O que é ser bom o "suficiente"?



Uma queixa comum no consultório é a sensação de não dar conta de todas as atividades/situações presentes em nossas vida hoje. E não é por menos: a vida está muito corrida, temos cobranças de todas as partes, desempenhamos diferentes papeis ao longo de nossa jornada seja como filho/filha, como esposa/marido,  como mãe/pai, como profissional, entre tantos outros. E no meio disso tudo às vezes nos percebemos perdidos, exaustos e sem saber para onde ir. Algumas pessoas também se cobram demais, pois em sua avaliação não são bons o suficiente nos diversos papeis que desempenham.


Mas o que é ser bom o suficiente? Suficiente para quem? Para você? Ou para os outros? 


Se você se identificou com essas questões e o relato acima, uma dica seria analisar quais são os seus reais valores e porque e para quem você precisa ser  (isso é, será que precisa mesmo?) bom o suficiente. Justamente com a correria do dia a dia, vamos deixando o que realmente importa em nossas vidas de lado, para depois, para amanhã, semana que vem... Afinal tudo está tão corrido mesmo. Contudo, a sensação de que estamos sendo cada vez mais sugados por esse turbilhão de expectativas não some se você não olhar para ela. Melhor dizendo, mesmo você encarando ela frente a frente ela não vai desaparecer, ela sempre vai estar lá. O que pode mudar é a sua forma de lidar e se comportar frente a essas, às vezes tão cruéis, expectativas.

Algumas pessoas conseguem analisar e fazer mudanças sozinhas, outras enfrentam dificuldades nessa tarefa. A psicoterapia pode ser uma aliada nessas situações, tendo em vista que favorece o autoconhecimento, o olhar de outras perspectivas, incentiva o desenvolvimento da capacidade de se colocar no lugar do outro e fornece estratégias para promover mudanças em direção a um bem-estar maior. 




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